#67: CFO vai contra o EAD em abaixo-assinado
Como gerenciar os agendamentos de sua clínica para melhor performance e mais sobre a relação do bruxismo com tempo de tela em crianças
Você sabia que a saliva contém um analgésico natural chamado opiorfina, que é até seis vezes mais forte que a morfina?
Descoberto em 2006, este composto oferece um vislumbre fascinante do potencial inexplorado em nosso próprio corpo, abrindo caminhos para o desenvolvimento de novos tratamentos para a dor sem os efeitos colaterais dos opiáceos.
Esse conhecimento nos leva a reconhecer o quanto ainda temos a aprender e aplicar na odontologia moderna
Com isso em mente, seja bem-vindo à mais nova edição da FlashOdonto!
O que temos nessa edição?
Saúde infantil: Açúcar, telas e seu impacto no bruxismo
Estratégias de agendamento: Como otimizar o fluxo da clínica?
CFO em campanha contra o ensino à distância
FlashCase: Diagnóstico de lesões radiodensas inesperadas
FlashNews: Informação essencial para sua semana
Odonto + Inovação
Relação entre consumo de açúcar, uso de telas e bruxismo em crianças
Um estudo recente publicado na revista "Sleep" pelos pesquisadores Claudia Restrepo, Adriana Santamaría e Rubén Manrique examinou a relação entre o consumo de açúcar, o tempo de uso de telas e a incidência de bruxismo em uma amostra de 460 crianças entre 4 e 8 anos.
O estudo identificou que 35% das crianças mostraram sinais de bruxismo, indicando a relevância deste problema de saúde.
Quanto aos hábitos de vida, 92,9% das crianças usavam regularmente dispositivos eletrônicos, com uma média de 2,1 horas de uso por dia.
Além disso, 73% das crianças consumiam açúcar adicionado diariamente, com 20% consumindo mais de uma vez ao dia.
O estudo mostrou que tanto o aumento no consumo de açúcar quanto no tempo de uso de telas estão associados a uma maior prevalência de bruxismo nas crianças.
Os dados apresentados reforçam a necessidade de uma abordagem integrada na odontologia, que leva em consideração os hábitos alimentares e de uso de telas das crianças como fatores importantes na prevenção do bruxismo.
Para a sua prática clínica
Como montar o melhor agendamento na sua clínica
Embora alguns cenários simplesmente não possam ser previstos ou evitados, existem muitas medidas proativas que os clínicos podem tomar para ter um agendamento produtivo e organizado.
Aqui estão algumas coisas a considerar ao criar o agendamento dos seus sonhos:
Planejamento estratégico: Defina seu "dia ideal" e crie blocos de agendamento que correspondam aos seus objetivos de produção, considerando procedimentos diversos, bem como intervalos essenciais.
Exemplo de agendamento:
Manhãs: Reservadas para procedimentos de maior complexidade, como cirurgias de implantes dentários, procedimentos de canal (endodontia) e casos de reabilitação oral complexos.
Tardes: Destinadas a consultas de rotina, como limpezas dentárias (profilaxias), avaliações de rotina, pequenas restaurações e atendimento de emergências dentárias.
Lidando com atrasos: A regra dos "15 minutos" pode ser um bom ponto de partida, mas ajuste conforme as necessidades da sua clínica. Lembre-se, estabelecer limites é também cuidar da qualidade do atendimento.
Como implementar:
Política de tolerância: Estabeleça um limite de tolerância para atrasos (ex.: 15 minutos) e comunique claramente aos pacientes.
Plano de ação para atrasos: Decida se será possível oferecer um atendimento parcial ou se será necessário reagendar.
Flexibilidade no agendamento: Reserve espaços no dia para ajustes e encaixes, permitindo lidar melhor com imprevistos.
Qualidade sobre quantidade: Evite a tentação de sobrecarregar o agendamento para atingir metas de produção. Um tempo adequado para cada paciente permite uma avaliação completa e uma experiência mais personalizada e satisfatória.
O poder do trabalho em equipe: A gestão eficaz do agendamento é um esforço coletivo. Encoraje a comunicação aberta e o suporte mútuo dentro da equipe para enfrentar desafios e ajustar o agendamento em tempo real.
Com essas estratégias claras e exemplos específicos, espera-se que a gestão do agendamento na sua clínica odontológica seja eficaz, melhorando tanto a eficiência operacional quanto a satisfação dos pacientes.
Desenvolvimento de Carreira
Abaixo-assinado do CFO contra o EaD
Durante o recente Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (Ciosp), o Conselho Federal de Odontologia (CFO) lançou um movimento significativo contra a implementação da educação à distância (EAD) nos cursos de odontologia.
A iniciativa, marcada pelo início de um abaixo-assinado digital disponível no site oficial do conselho, destaca a preocupação da entidade com a manutenção da qualidade da formação odontológica e dos serviços prestados à população.
A preocupação é que, sem a vivência clínica adequada, o primeiro a ser prejudicado será o paciente.
Por isso, o CFO se posicionou contrariamente à iniciativa desde seu surgimento.
O abaixo-assinado, voltado para cirurgiões-dentistas, técnicos, acadêmicos, profissionais da área e o público geral, busca demonstrar ao MEC a rejeição da sociedade a essa mudança. (Pode ser acessado no site do CFO)
Queremos ouvir você: Qual é a sua posição sobre o EAD em cursos de odontologia? Compartilhe sua opinião conosco.
FlashCase: Caso envolvendo lesões radiodensas
Uma paciente de 50 anos, sem histórico médico relevante além de usar Keflex para infecção, realiza exame de rotina.
Na radiografia panorâmica, identifica-se uma lesão radiodensa indistinta na região inferior esquerda, ao redor dos ápices dos dentes 20 a 22, não palpável e assintomática.
Qual será o diagnóstico?
A) Osteomielite
B) Cisto odontogênico
C) Osteosclerose Idiopática
D) Displasia Cemento-Óssea Periapical (DCOP)
E) Câncer de mandíbula
Para você ler enquanto o fotopolimerizador está trabalhando:
Pesquisadores da Universidade de Leeds desenvolveram um substituto da saliva até cinco vezes mais eficaz que os produtos atuais, prometendo maior hidratação e conforto para pessoas com boca seca.
A Universidade de Illinois em Chicago introduziu um novo teste de detecção de câncer bucal usando uma escova, simplificando o rastreio e prometendo maior precisão e conveniência.
Um estudo da Indiana University School of Dentistry revelou que dentes tratados com canal radicular têm uma média de sobrevida de 11 anos, com variações dependendo de cuidados subsequentes e região geográfica.
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Resposta do caso: C) Osteosclerose Idiopática
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